sábado, 6 de novembro de 2010

O lamento do opérário

Me prendo ao que tanto fugi
Rugindo palavras ao vento
Pois te recusas a acreditar naquilo que não enxergas.
Ah! Tomé, não te entregaste , descrente de ti
Tu me respondes com desconfiança
Me respondes com insegurança
Busquei a razão, pra fundar minha construção,a nossa

Tu podes ler.
Não te agradas, mas parece-lhe mais concreto
Que o turbilhão de palavras que lhe despejo de perto,
Ao pé do ouvido.
Tudo o que é secreto, eu lhe digo
Mas você prefere duvidar de si
E fazer inútil o meu esforço expressivo.

Não são as coisas construídas sobre confiança?
Me sinto triste.
Sinto-me azul.

Me cedeste tua esperança em mim
Cedi lugar ao sentimento aonde achei tijolos
Cedi, e senti.
O meu afeto excessivo, transmutado em blues








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