sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Eu estudo
Você, objeto
Objetivo?

Passado: prazer
Presente:um filme

Conclusões:

Tão parecido comigo...

Cai a ficha
Sou feliz
E você será
Se esquecer esses olhos de vidro
E se atirar rumo á onda mais próxima

Eu sou eu...

Não preciso da mascara
Não preciso da contraluz
Não preciso mais de apelido

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ela família


A cegueira é a crença de quem não vê
Então sejamos felizes, pois o que creio você bem crê
Na pimenteira da sala que vai prosperar
No mundo que o baralho há de revelar e no mundo que vai se revelar um louco
e que o louco vai ser um mago

Euteamo
tudojunto
desdeodiaemqueocopodescobriuocanudo

Eu vago pela casa
Caminho pelos comodos procurando você
E eu peço desculpas
Por tudo, por nada
Eu peço desculpas
Por tudo, por nada
Eu rego as plantas
E fumo um cigarro pensando na janta
Depois que você chegar

Cego, concreto e conceitual.

sábado, 6 de julho de 2013

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"Era só tinta, tinta, tinta
E é só tinta e tinta
Como se faz uma escultura?
Como se faz uma escultura de tinta?

Os dedos procuram o desejo escondido num fio de cabelo
O nariz procura a ternura daquele cheiro
A boca procura a o tato da pele
E perfuro-me, perfuro-me de duvida
Quem sumiu com a brisa do mar?

A melancolia gargalhava
Pra afagar sua semelhante

Quem se foi fui eu?
Onde está o falso brilhante?
A cuíca que planeja na surdina me assusta
While my guitar gently urra."