domingo, 9 de maio de 2010

Os outros.



Sem o você, eu é nada. Nihil.

Pensar em mim e não nos outros?Como?
Se sou ninguém senão o amor que sinto pelo outro?
Não sei e nem quero saber de tais(im)possibilidades. Não existe um eu que seja um lago sem que fontes o alimentem.
Sou, senão um ser de saudade e vazio, nada.
Senão o consolo, o conforto.Senão a mão que segura o corpo que cai, mesmo em queda tão livre quanto ele.
Se não o seu tédio se afogando no meu riso escandaloso.
Sem o outro não sou rio caudaloso.
Nihil, eu sou nada.