quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Não lhe contaria coisas

Fosse pra você pousar em vez de sonhar

Fosse pra você concluir em vez de pensar

Fosse pra guardar segredo da felicidade que convém doar

Fosse pra não roubar-lhe o sorriso



Conto-te coisas

Acima de tudo pra que sonhes

Acima de tudo pra que penses

Acima de tudo para que contes

E pra que sorrias,

Acima de tudo isso."

sábado, 17 de julho de 2010

Inércia Salutar.


Marcar encontro. Ir e desencontrar-nos. Procurar e achar. Encontrar de fato. O tocar, o sorrir, a primeira ironia em tempos. Caminhar despretensiosamente. Mentira. Sabemos perfeitamente que sondamos o local em busca de cada frame. Registrar. Tomar nota acerca do grau dos óculos alheios, tudo o que não foi visto importa. Rimo-nos de outrem. Tudo muda, nada muda. Permuta.

Comer. Comer. Apresentar e representar. Viajar. Palavras, palavras, cola, canetas, cores e muita sujeira. Comer, e sonhar com a fração sensível da dilatação temporal. Há um anseio comum aos nativos de onde somos. Mar e montanhas, montanhas e mar. Primeiro, o inusitado.

Que brigadeiro horrível! E que vista guarda o cemitério! Horas de contemplação. Viajar, cantar, chamar atenção, só pra variar. Sentir cansaço. Deleitarmo-nos com mais imagens, mais frames, mais filmes. Comer e sonhar. Ah! Os livros. Vozes intercaladas com muita água.

Deixar o mar nos engolir. Deixar o céu nos engolir. Sentar, ouvir-nos. Dizer besteiras, confissões e conclusões estranhas. Filosofar junto. E o pior. Entender-nos. Sentir o vento nos engolir, como o som do mar, como cada centímetro da poesia com que linha a linha enchemos o papel de cor desenhando.

Chocolate. Nozes. Expressos amargos. Nozes. Telefonema rápido. Telefonemas esquecidos. Mais filmes, mais comida, mais livros. Sonhar breve. Anestesiar. Saltar da cama.


Até logo.

domingo, 11 de julho de 2010



As ideias, convoco-as!
Estou reordenando as prioridades.
e todas as peças chave,
e todos os amigos e os lugares:
As memórias,
Revistas sejam e re-visadas!
Estão convocadas!

Faxina.
Backup.
Todos arquivos e pilares.

domingo, 4 de julho de 2010

"Nem tudo que sucede,
é sucessão
ou sucesso."

Uma grande parabólica.


Descontrolada atemporal
o tempo todo vê mensagens
o tempo todo vê respostas
Em permanentes viagens
O mundo lhe fala aos bruços e às costas.


Elo, espírito antigo,
Tua mãe te chama.
Omnia ama
Amo o amigo
Amo meu amo
amo omnia.
Semente faz árvore
E árvore faz semente
Transcende
E esquece.

Nasce.

"Camaleão,

Escorre, faz drama
Te revolves em tua trama
Devolvas luz
Grita a poesia
Tu receberás em troca energia
Faz ilusão
E te iludas
Vive de magia
E depois te mudas."

Alive.



Eu sento, eu curto, eu converso, eu escuto, eu mudo, eu descreio, eu escrevo, e creio no mundo.Cara, eu vivo.
É, eu tô viva.
Eu sonho, eu espero, eu quero, eu tento.
Eu invento moda e aumento pontos, eu conto histórias e vago desocupada. Geralmente não ligo, mas cara, eu vivo.
Simplesmente levo a vida e vivo. Leve.
Eu digo, eu penso, não sei se existo, reflito, eu crio, eu dou, eu desenho, eu pinto, eu escolho, e repito, eu vivo.
É, eu tô viva.
Eu ando, eu canto, eu pulo, eu tento dançar, eu falo muito,eu deito na grama, eu grito, eu amo meus amigos, eu giro, eu rio.Tá, eu fumo, mas eu tô viva.
É, eu vivo.


"Somos o que recebemos

As imagens, os adjetivos

Todas as lições e sorrisos

Todos os verbos e substantivos

Os esboços

As vidas

A existência e os destroços.

Amem-doar."

Polaroideando


Só queria mostrar o mundo ao mundo.



Literal e metaforicamente. Porque o mundo que eu vejo é lindo...Lindo. O percebo o tempo todo, e tento passar o que há. Queria fotografar quadro a quadro, cada passo, queria mostrar tudo o que eu vejo.Captar e espalhar.
Porque gostaria que o mundo se deleitasse consigo.
Na menor das minhas metáforas, que o mundo se enxergasse em todos os pontos, bons ruins e relativos. Belos.
Dizer ao mundo o quão lindo ele é.
Registrar a minha visão, minha memória, meu instante nem sempre vívido, mas sempre vivido e nunca perdido.
Polaroid.

sábado, 3 de julho de 2010

Seed make tree, tree make seed...


"A casca da arvore, calejada como meus membros,
Esconde no cerne, a vibração do tempo."