domingo, 12 de setembro de 2010

Silencieux



O silencio em que não estou vazia
Mas cheia de nada
Cheia de não saber o que mais vou despejar sem controle sobre a mente
Transbordando emoção, ilusão e fumaça deste pequeno recipiente
É informação demasiada.

O meu silencio é a gargalhada,
É a canção nostalgica desenterrada,
É o passeio melancólico de domingo,
É o retrato temperamental da estrada.

O meu silencio repetido,
É o abandono repentino do recinto
São solitárias sapatilhas farfalhando a grama,
E o impacto enigmático do sorriso.

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